segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Coluna Tapping - acordes dedilhados


Coluna Tapping - Efeito acordes “dedilhados”
Coluna publicada na revista Bass Player Brasil - 2012

Continuando a série de colunas sobre Tapping iniciada na edição anterior, nesta coluna
abordo algumas possibilidades para a criação do efeito “dedilhado” para acordes em Tapping.
Para que a técnica realmente soe como dedilhado é importante que se deixe os dedos
pressionados o máximo de tempo até o momento de se tocar o mesmo dedo de novo.
Todos os exemplos são apresentados em tercinas nos dois primeiros compassos e semicolcheias
nos dois últimos. Quaisquer divisões podem ser usadas num mesmo padrão de
execução, além das colcheias e até variações de divisões misturando‐se notas mais curtas com
mais longas. Todos os exemplos são demonstrados em cima da harmonia I Am I F I C I G I.
No exemplo 1 combinações de um dedo/corda na mão esquerda e dois na direita. A mão
direita toca inicialmente a quinta e oitava do Am. Note que, na medida que o baixo muda a
tônica para F , a mão direita se mantém nos mesmo intervalos, o que transforma o acorde em
F7+. Nos compassos 3 e 4, a mão esquerda toca em duas cordas sendo tônicas, quintas e terças.
A mão direita toca terças e sétimas ( C7+ e G7 ).
No exemplo 2 uso a combinação de dois dedos/cordas para cada mão, só que intercalando
cordas. A mão esquerda toca tonicas ou terças e oitavas ou sétimas, a direita toca quintas e
terças além de oitavas. Na maioria das vezes sugiro que se use cordas diferentes para cada mão,
apesar de se poder também repetir cordas, como no compasso 4.
No exemplo 3 a mão esquerda toca tônicas e terças ou terças e quintas, a mão direita quintas
e oitavas nos compassos 1 e 2, além de quintas e nonas no compasso 3. Também é possivel se
tocar notas simultâneas como no compasso 3 sem se perder a idéia de “dedilhado”.
No compasso 4 uma técnica mais complexa onde há a repetição de intervalos nas duas mãos,
além de ligados na mão esquerda entre a terça e quinta. A mão direita toca oitavas ou sétimas e
terças.
Outras opções de combinações de cordas usando cada mão em cordas diferentes das
sugeridas são possíveis, podendo‐se inclusive usar 3 dedos em uma das mãos ou até nas duas.
Pode‐se também usar pull‐offs e slide nas notas tocadas em tapping na mão direita. Outra
sugestão é a de se distanciar uma das mãos pensando no campo harmônico do tom da
progressão harmônica, criando‐se vozes e acordes diferentes do cifrado, caso haja a liberdade
harmônica para tal. Todas opções exigem é claro muito estudo dessa arte. Até uma próxima
com mais possibilidades de Tapping.







segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Transcrição - As Raizes - Tapping

Esse trecho transcrito aqui é o tema do verso tocado em tapping em oitavas, a voz mais grave toca em Hammer-on com os dedos da esquerda enquanto que a mais aguda toca com a direita em tapping.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Coluna se Slap - Cordas Soltas II


 Slap - Cordas Soltas II


Na coluna anterior dei dicas de mistura de cordas soltas com notas ligando-as e especificamente no exemplo 3 pensando em "bordões" ou "power chords" que são os acordes apenas compostos pela tônica e quinta. A seguir darei mais exemplos só que numa divisão de tempo mais difícil de executar que são as sextinas (pela velocidade e porque realmente soam diferente nestes casos). No exemplo 1 em mi menor apenas desço as notas dos "bordões" alternando com cordas soltas, já no exemplo 2 faço o mesmo só que subindo notas dos acordes Em , D e C7M sempre alternando com cordas soltas. No exemplo 3 transcrevi um trecho da música SLAPJACK de meu disco EXPRESS que exemplifica muito bem esse tipo de aplicação pensando nesse caso no acorde E7 e ao invés de alternando com corda solta, usando o ligado da sexta para sétima e da terça menor para terça maior (intenção blues) em pop. Procurem fazer frazes também pensando em outros intervalos. Até a próxima!